Recebemos o Diácono Maike Andrade e o Pe. Heriberto Mossato de braços abertos.

Rumo aos 60 anos de criação, a Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora recebe de braços abertos novo Pároco e novo Vigário Paroquial.

Com muita alegria recebemos em nossa comunidade o novo pároco, Pe. Heriberto Mossato de Souza, e o diácono Maike Nonício de Andrade, futuro vigário paroquial. Nesta edição do jornal vamos mostrar um pouquinho da história de cada um e as expectativas para os próximos anos juntos à Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora.

PADRE HERIBERTO MOSSATO DE SOUZA

1. Padre Heriberto, como se deu seu chamado vocacional?

Eu nasci em Jacarezinho-PR, no dia 5 de janeiro de 1977. Vivi até os 5 anos de idade no sítio da minha família e desde pequeno já brincava de celebrar missa. Quando nos mudamos para a cidade, continuei brincando de celebração, até os 15 anos, com os amigos vizinhos. Ao completar 18 anos entrei para o seminário da Pequena Missão para Surdos, aqui em Londrina. Hoje, tanto o seminário como a Congregação já não existem mais. O chamado ao sacerdócio, considero que foi acontecendo desde o tempo das brincadeiras. Aos poucos foi se intensificando e sinto que se confirma a cada dia. Fui ordenado sacerdote no dia 17 de janeiro de 2004, na Catedral de Jacarezinho- PR.

2. Conte um pouco sobre sua caminhada até aqui.

A Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora é a quinta paróquia que assumo como pároco. Trabalhei em Campinas-SP, Jaguapitã-PR e, por último, na Paróquia Nossa Senhora do Rocio, aqui em Londrina. Quando um jovem é ordenado sacerdote, precisa aprender a ser padre. Mas é quando assume como pároco que de fato se inicia o processo de amadurecimento, porque se precisa aprender a lidar com o ser sacerdote e o estar pároco. Ao mesmo tempo que celebra in persona Christi os sacramentos da Igreja, também gerencia canônica e juridicamente uma comunidade. A imersão na vida e a busca de santidade do povo de Deus reafirmam ainda mais o ser sacerdote. Além disso, o agir de Cristo, presente no meio de nós, é o que de fato nos faz percebermos Igreja.

3. Como vê seu papel na continuidade da história desta paróquia e quais projetos gostaria de desenvolver aqui?

Eu costumo dizer que estou entrando numa procissão que está a caminho há mais de cinquenta anos. Nossa paróquia está para completar 60 anos de criação. Eu não estou iniciando esta procissão, embora, a partir de agora, vá a sua frente com a cruz. Venho para somar e continuar esta caminhada. Neste momento nos foi concedida a graça de estarmos juntos e minha expectativa é que neste período consigamos realizar os projetos de Deus para a comunidade e para a vida de cada um de nós.

4. Como tem sido esses primeiros meses na “nova casa”?

A transição foi ótima. Padre Vandemir Araújo não mediu esforços para que nos sentíssemos acolhidos. Aos poucos vamos conhecendo as pastorais, os movimentos e serviços, como também seus projetos e tudo o que envolve a atividade missionária da Paróquia. Claro que somos diferentes. Ele tem dons que eu não tenho e vice-versa. O mais importante é entender que existe um projeto paroquial e que vamos dar continuidade nele.

5. Quais as prioridades para este momento?

A minha principal prioridade é acolher a todos, tendo como exemplo o Bom Pastor Jesus Cristo. O rebanho é dele, então a minha tarefa é constantemente lembrar a todos de que somos o povo de Deus. Quero com a Palavra instruir os corações e com os sacramentos e o atendimento individual, santificar a comunidade.

6. Há iniciativas pastorais ou projetos específicos que pretende implementar na comunidade?

Sim. Pretendo, neste primeiro momento, criar a Pastoral dos Surdos, porque esta parcela do povo de Deus faz parte da minha história vocacional; e também a Pastoral Vocacional que trabalhe todas as vocações da comunidade principalmente na acolhida àqueles que estão chegando.

7. Como tem percebido a participação dos membros pastorais da paróquia e qual sua expectativa na colaboração de uma comunidade ainda mais unida e acolhedora?

Cada um de nós tem dons e habilidades que fortalecem a comunidade. E quando os talentos que recebemos do Espírito Santo são postos à disposição de todos, então a comunidade sempre cresce e se rejuvenesce. Pelo que percebi, os vários organismos pastorais são bem unidos e ficarão ainda mais na prática da oração pessoal e comum e na caridade para com todos.

8. Por fim, gostaria de partilhar uma mensagem com a comunidade?

Me lembro de uma canção que fez parte da minha história de Igreja e que eu gostava muito e acredito que agora expressa tudo o que trago no meu coração sacerdotal: “Cada um de nós tem uma história e de repente aqui estamos nós; cada um por um caminho veio e hoje estamos todos juntos guiados pelo Espírito de Deus: Espírito Santo vem cai em mim, cai em todos nós”. Como dizia Dom Bosco: “Se temos Deus já somos a maioria”.

DIÁCONO MAIKE NONÍCIO DE ANDRADE

1. Diácono Maike, como sentiu o chamado para o sacerdócio?

Quando olho para trás percebo que o chamado ao sacerdócio aconteceu de forma muito simples na minha vida. Eu nasci em São Bernardo do Campo- -SP, no dia 10 de maio de 1993, e desde criança participei dos grupos do movimento de Schoenstatt na minha paróquia. Mas, foi na adolescência que percebi que eu desejava muito ajudar as pessoas ao meu redor. Sem muitas pretensões, perguntava-me como eu poderia ajudar o outro a ser feliz.

Durante o ensino médio me formei em técnico em mecatrônica e Mecânica de Usinagem. Logo, como parte das minhas perguntas vocacionais, decidi não seguir na área industrial e optei por estudar Comunicação Social na universidade. Pensava que essa decisão já resolveria a minha vida. Porém, as experiências no grupo de jovens e a realização de diversos trabalhos sociais, ajudaram-me a escutar o chamado que Deus me fazia. Sentia que ele me chamava a entregar a minha vida para que as palavras e gestos de Jesus, contidas no Evangelho, pudessem consolar os corações de quem sofre e ser luz de esperança na vida das pessoas ao meu redor. Nessa época, comecei a fazer um discernimento vocacional com os padres de Schoenstatt, e em 2014 tomei a decisão de ser padre.

2. Como foi sua caminhada até aqui, véspera da sua ordenação sacerdotal?

Durante os meus dez anos de formação eu trabalhei na pastoral de dois colégios e de um Centro Educacional (casa de acolhida para crianças e adolescentes em situação de risco social), acompanhei diversos grupos de jovens do movimento de Schoenstatt e os serviços pastorais de duas paróquias. Todas essas experiências foram fundamentais na minha formação. Acredito que, em cada um desses lugares, Deus foi confirmando a minha vocação. Aprendi que a Igreja é, antes de tudo, a instituição que entrega Misericórdia ao mundo. Gosto da imagem que o Papa Francisco usa: a igreja como um hospital de campanha, onde todos podem sentir que tem um espaço no coração de Deus. A visão que eu tenho do sacerdócio e da Igreja vai nessa linha, a caridade é a presença de Deus na nossa história e eu me coloco a disposição para que o amor dele alcance as pessoas ao meu redor.

3. Como você vê seu papel na continuidade da história da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, sendo a primeira comunidade que vai exercer como padre?

O meu papel é ajudar o Pe. Heriberto com a celebração dos sacramentos e na condução pastoral da paróquia. Por ser a primeira paróquia onde vou estar como padre, espero poder aprender a ser um bom padre com toda a comunidade. De fato, acredito muito nisso: aprendemos a ser padres estando próximos do povo de Deus. Essas duas coisas seriam minhas aspirações: ajudar e aprender.

4. Como tem sido esse começo aqui, neste momento de transição?

A nossa paróquia tem muita vida sacramental e pastoral, há muitas iniciativas nesses dois âmbitos tanto na matriz como na capela. Nesse contexto, acredito que podemos ajudar a manter a unidade por meio de uma espiritualidade comum. A caminhar juntos segundo a nossa identidade e missão. Sendo dois padres e com a ajuda dos diáconos permanentes, vamos poder estender o oferecimento dos sacramentos de forma adequada, estar presentes na vida dos grupos pastorais e no acompanhamento dos conselhos. Nessas instâncias, poderemos contribuir para que todos se sintam parte de uma mesma família, estejamos atentos às necessidades de cada grupo e do nosso entorno social e, por fim, estabelecer pontes para oferecer um bom serviço de Evangelização.

5. Quais são suas principais prioridades e visões para este ano?

Nessas primeiras semanas na paróquia, percebi que um lindo desafio é ajudar a manter a vida que já existe na paróquia. Toda vida tem que ser cuidada e acompanhada com carinho. Acho que isso se aplica também para a vida pastoral. Precisamos cuidar do que já construímos e a partir daí enfrentar as demandas e desafios que virão com o tempo. No horizonte, vejo duas coisas importantes: a celebração dos 60 anos da paróquia e a renovação do grupo de jovens na capela São Domingo Sávio.

6. Sendo um diácono e futuro padre jovem, acredita que isso facilita desenvolver trabalhos pastorais com os jovens e adolescentes? Qual sua primeira impressão deste público da nossa comunidade?

Eu fiquei impressionado com o tamanho e a força dos grupos de jovens da nossa paróquia. É uma paróquia que atrai os jovens, e isso é uma graça de Deus. Eu gosto muito de trabalhar com a juventude e acredito que posso contribuir, simplesmente, com a minha forma de ser. Acho que, quando se trata dessa etapa da vida, é muito importante que haja pessoas que possam acolher as perguntas e dúvidas dos jovens e fazer com que a mensagem do Evangelho seja significativa para eles. Neste momento, o principal projeto seria a renovação do grupo de jovens na capela São Domingo Sávio.

7. Por fim, gostaria de deixar uma mensagem para a comunidade?

Simplesmente agradecer por esses primeiros meses na paróquia. Realmente, tenho me sentido muito acolhido por todos e tenho certeza que vou aprender muito com vocês. Estou muito feliz e agradecido por estar aqui. Foi uma surpresa vir trabalhar na Auxiliadora, mas, acredito muito que, quando Deus nos surpreende na vida, é porque algo muito bom está por acontecer. É justamente isso que eu estou experimentando nesse tempo.

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