Missões

Nos últimos anos, a dimensão missionária foi paulatinamente ganhando corpo e força entre os fiéis da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, a ponto de se tornar uma bandeira a ser levada cada vez mais longe. Conheça um pouco desta história permeada de fé, comprometimento, ardor e entusiasmo.

Como tudo começou

Em 2007, a missionária xaveriana Ir. Elena Loi, até então superiora da congregação religiosa no Brasil, cuja sede fica próxima à Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, procurou o pároco, Pe Romão Antonio M. Martins, solicitando colaboração financeira para ajudar na manutenção de uma comunidade religiosa que seria fundada em União do Norte MT. Tratava-se de um distrito pertencente ao Município de Peixoto de Azevedo, no Norte do Estado do Mato Grosso, 100km antes do Estado do Pará e a 2.200km da cidade de Londrina. Pe Romão apresentou o pedido ao Conselho de Pastoral Paroquial (CPP), que prontamente e por unanimidade aprovou a colaboração financeira mensal para sustento das irmãs.

Realidade social

Em União do Norte se encontra o maior assentamento de famílias de toda a América Latina, a maior parte formada por gente que procurou aquela região em busca de vida melhor através do garimpo do ouro, atividade que fracassou e deixou centenas de milhares de pessoas próximas da miséria. Foi quando o Governo Federal, através do INCRA, formou o assentamento numa faixa de cerca de 200km de terras. A região não tinha agência bancária, Correios, hospital, faculdade, asfalto, saneamento básico, entre outras instituições e recursos básicos necessários aos quais o povo pudesse ter acesso e viver dignamente. As distâncias são muito grandes e o transporte escolar é bastante precário. Um simples posto de saúde municipal atende toda população num raio de 200km. Há poucas alternativas de emprego. Os pequenos agricultores não têm suporte técnico de profissionais qualificados para a produção agrícola e pecuária. A Paróquia local possui 45 capelas num raio de 150k km, atendidas por um único padre. Uma realidade extremamente desafiadora do ponto de vista social, político, econômico e pastoral.

Expedição missionária

No fim de 2008, cogitou-se na Paróquia a possibilidade de um maior envolvimento com União do Norte. Para isso, foi feito um estudo que começou com uma visita missionária in loco pelo Pe Romão e um grupo de paroquianos: Diácono Wilson Liuti Costa, Cláudio Koyama, Pedro Tanaka e Nelson Izumi, que aconteceu no mês de fevereiro de 2009. Permaneceram 4 dias na região, conduzidos pelo Pe Renato Schaeser SJ, Pároco da Paróquia São José, que os levou para conhecer algumas das 45 comunidades atendidas. Constatada a realidade e os principais desafios locais, foram detectadas algumas prioridades que deveriam ser trabalhadas numa futura missão. No retorno a Londrina, a pequena equipe de missionários apresentou a situação a todos os paroquianos. Um vídeo e também fotografias deram ao povo um aperitivo do que consistia aquela região missionária. O desafio foi aceito e todos os esforços convergiram na preparação e no envio de missionários para União do Norte. Para isso, foram organizados encontros formativos ministrados pela Escola de Evangelização Santo André, além de cursos e reuniões preparatórios. O objetivo era levar na Missão não o que os missionários consideravam importante, mas ações e formação mais urgentes e necessárias àquela realidade pastoral.

Primeira viagem missionária

De 15 a 26 de julho de 2010, aconteceu a primeira missão da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora em terras longínquas. Participaram, além do Pe Romão, 45 leigos (adolescentes, jovens e adultos), dentre os quais 3 médicos. Os missionários foram divididos em 9 grupos que por 9 dias se hospedaram em residências das famílias locais e visitaram um total de 27 comunidades nas mais diversas distâncias. Durante o dia, visitavam as famílias, inclusive as não católicas, conversavam e rezavam com elas e ofereciam-lhes como presente um exemplar da Bíblia Sagrada. À noite, faziam reuniões de formação com lideranças comunitárias sobre: Sacramentos, Dízimo, Igreja e Bíblia. No total, foram distribuídas 1.900 Bíblias, uma edição impressa especialmente para a missão, adquirida graças à colaboração dos fiéis da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora. Os médicos consultaram gratuitamente a população, indo a muitos lugares onde médico algum nunca havia passado. Na sede da Paróquia São José, foram realizados, durante a semana, encontros especiais com crianças, jovens, casais e catequistas. No final, a missão teve um saldo muito positivo de reavivamento da fé e de fortalecimento pastoral, tanto para aquela comunidade quanto para a “Auxiliadora”.

Segunda viagem missionária

De 14 a 25 de julho de 2011, uma nova missão se repetiu na mesma localidade, desta vez com a participação de 42 missionários, novamente distribuídos nas distintas e longínquas comunidades. O processo de formação e preparação dos missionários foi semelhante à missão anterior. A ação missionária e evangelizadora continuou intensa, fervorosa e frutuosa, a ponto de ganhar proporções ainda mais amplas, conforme segue no parágrafo abaixo. Na parte pastoral e evangelizadora, consideramos encerrada a nossa ação missionária nesta região, de forma que cabe ao Pe Renato Shaeser, à comunidade das Irmãs Xaverianas e às lideranças locais continuarem a missão com bom, consistente e organizado trabalho pastoral, aproveitando as forças vivas que foram suscitadas com a Missão. Para 2012, a missão foi planejada para o Município de Nova Bandeirantes, região norte do Estado do Mato Grosso.

Terceira viagem missionária

O missionário Eduardo Fermino Carlos, doutor em agronomia, durante a segunda viagem missionária, participou de encontros organizados pela Prefeitura Municipal de Peixoto de Azevedo. Constatando o sofrimento e as dificuldades daquele povo que carecia de informações, Eduardo se tornou uma importantíssima ponte entre União do Norte e a Universidade Estadual de Londrina. Com o apoio daquela prefeitura, em julho de 2012 aconteceu uma terceira viagem missionária, desta vez com profissionais altamente qualificados do projeto INTEGRA da UEL (Universidade Estadual de Londrina) das áreas de agronomia, veterinária, zootecnia, biologia e geologia, que organizaram encontros, visitaram comunidades e implantaram áreas demonstrativas com animais domésticos, de limão Tahiti e hortas em algumas pequenas propriedades agrícolas daquela região. A verdadeira missão é aquela que se preocupa não somente com a alma, ou o espírito, mas com o ser humano em sua totalidade e em todas as suas necessidades.

Os missionários e a preparação

O grupo missionário foi composto por: adolescentes, jovens e adultos; solteiros e casados; estudantes, empresários, funcionários públicos, trabalhadores do comércio e da indústria, aposentados, advogados e outros profissionais liberais; pessoas de diferentes níveis sociais. Todos católicos comprometidos, que amam a pessoa de Jesus Cristo, a Bíblia Sagrada e a Igreja. Gente que ouviu o chamado do Pe Romão nas missas e aceitou o desafio de, por um curto prazo de tempo, deixar tudo e partir rumo a terras distantes para evangelizar e ser evangelizado. Gente que incorporou o espírito da missão e com naturalidade encarou situações diversas daquelas que estão acostumados em sua rotina, andou muito, levantou bem cedo e dormiu tarde, não mediu esforços nem sacrifícios para bem cumprir sua tarefa. Para essa gente, a missão começou meses antes: com a participação em encontros preparatórios e formativos, ministrados pela Escola de Evangelização Santo André, além de reuniões esporádicas necessárias à boa organização e á logística da missão. O custo financeiro da missão com fretamento do ônibus, impressos, bíblias, alimentação durante o trajeto e outras despesas foi pago com o Dízimo da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora.

Conheça um pouco mais da missão assistindo ao vídeo.

Como tudo começou

Em julho de 2011, o Frei Gastone Pozzobon e a Sra. Silvana Tomazeli, da Paróquia São Pedro de Nova Bandeirantes MT, procuraram o Pe Romão na Paróquia São José, quando ainda acontecia a segunda missão em União do Norte MT, a fim de conhecer o trabalho missionário da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, visando estabelecer uma futura aliança missionária. Em novembro do mesmo ano, um grupo missionário, formado pelo Pe Romão Martins e pelos paroquianos Roberto e Aparecida Shimoda, Alexandre França, Pedro Tanaka e Ir. Teresita Garcia, dirigiu-se a Nova Bandeirantes para conhecer in loco aquela realidade, conversar com lideranças e estabelecer o conteúdo e o cronograma de uma futura missão, que se realizaria de 11 a 24 de julho de 2012.

Realidade social

Nova Bandeirantes é um Município que em 2012 tinha 25 anos de fundação, localizado ao centro-norte do Estado do Mato Grosso, a quase 2.500km de Londrina PR, e 100km antes dos Estados do Amazonas e do Pará. A cidade influente mais próxima é Alta Floresta, da qual tem pouco mais de 200km de distância, dentre os quais 180km são de chão batido. A Paróquia São Pedro está a 500km da sede da Diocese, que é em Sinop, e possui um raio de abrangência de 300km que engloba mais de 50 comunidades. É atendida por um único padre: Frei Gastone Pozzobon, ardoroso e dedicado missionário italiano, de 70 anos. Em geral, não possui uma realidade miserável. O povo consegue razoável sobrevivência com o próprio trabalho, na grande maioria com agricultura e pecuária. Os grandes desafios são as distâncias muito grandes por estradas sem asfalto, acesso a cursos superiores, saúde pública precária e falta de indústria. O comércio e a prestação de serviços são bastante básicos. Pastoralmente falando, o desafio é grande: um único padre para mais de 50 comunidades. É urgente a formação continua de lideranças na sede paroquial, mas, sobretudo, em comunidades mais distantes, que possam ajudar na caminhada e na animação pastoral mesmo com a ausência do pároco.

Viagem missionária

Do dia 11 a 24 de julho de 2012, realizou-se a missão em Nova Bandeirantes MT, com a participação de 45 paroquianos missionários (adolescentes, jovens e adultos) mais o Pe Romão. Os missionários foram divididos em 13 grupos que, por 10 dias, se hospedaram nas residências das famílias locais e visitaram um total de 30 comunidades mais a sede paroquial, nas mais diversas distâncias. Durante o dia, visitavam as famílias, inclusive as não católicas, conversavam e rezavam com elas e ofereciam-lhes como presente um exemplar da Bíblia Sagrada. À noite, faziam reuniões de formação com lideranças comunitárias, sobre: Sacramentos, Dízimo, Igreja e Bíblia. No total, visitaram mais de 2 mil famílias e entregaram 2.100 Bíblias, uma edição impressa especialmente para a missão, adquirida graças à colaboração dos fiéis da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora. Na sede da Paróquia São Pedro, foram realizados, durante a semana, encontros especiais com crianças, jovens e casais. No final, a missão teve um saldo muito positivo de reavivamento da fé e de fortalecimento pastoral, tanto para aquela comunidade quanto para a “Auxiliadora”.

Os missionários e a preparação

O grupo missionário foi composto por: adolescentes, jovens e adultos; solteiros e casados; estudantes, empresários, funcionários públicos, trabalhadores do comércio e da indústria, aposentados, advogados e outros profissionais liberais; pessoas de diferentes níveis sociais. Todos católicos comprometidos, que amam a pessoa de Jesus Cristo, a Bíblia Sagrada e a Igreja. Gente que ouviu o chamado do Pe Romão nas missas e aceitou o desafio de, por um curto prazo de tempo, deixar tudo e partir rumo a terras distantes para evangelizar e ser evangelizado. Gente que incorporou o espírito da missão e com naturalidade encarou situações diversas daquelas que estão acostumados em sua rotina, andou muito, levantou bem cedo e dormiu tarde, não mediu esforços nem sacrifícios para bem cumprir sua tarefa. Para essa gente, a missão começou meses antes: com a participação em encontros preparatórios e formativos, ministrados pela Escola de Evangelização Santo André, além de reuniões esporádicas necessárias à boa organização e á logística da missão. O custo financeiro da missão com fretamento do ônibus, impressos, bíblias, alimentação durante o trajeto e outras despesas foi pago com o Dízimo da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora.

Conheça um pouco mais da missão assistindo ao vídeo.

Pela quarta vez, desde 2010, a Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora saiu em missão para além da Arquidiocese de Londrina. Partindo dia 03 de julho e retornando no dia 14 de julho de 2014, 63 missionários de nossa paróquia realizaram essa tarefa de ser Igreja em saída, seguindo desta vez para Paranaíta, Mato Grosso.
Paranaíta tem 34 anos e pertence à Diocese de Sinop MT, da qual se distancia 380 km. Está localizada há 2.250 km de Londrina. Em 2010 a população era de 10.690 habitantes (IBGE), sendo que boa parte reside na zona rural. Antigamente a economia era movida pelo garimpo e pelas madeireiras. Hoje a população vive basicamente da bacia leiteira e da agricultura familiar, que tem à frente pequenos proprietários. As grandes plantações agrícolas, sobretudo de soja e milho, também começam a surgir em alguns lugares. A cidade ainda não oferece muitas oportunidades de trabalho, sobretudo para os jovens, de forma que os poucos que conseguem estudar, acabam com o tempo indo embora para outras regiões com mais chances de trabalho e de construir uma carreira profissional.


A Paróquia Santo Antônio e São Pedro, de Paranaíta, tem 40 comunidades de atendimentos e celebrações, contando capelas, escolas em fazendas e o canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Teles Pires, a qual conta com 6 mil trabalhadores. No decorrer do mês o padre passa em todas elas, e na Usina, localizada há 90 km da sede paroquial, dá assistência uma vez por semana. Algumas comunidades atendidas pela Paróquia encontram-se no sul do Pará, no município de Jacareacanga, há quase 70 km de Paranaíta.
A região carece de lideranças capazes de promover uma boa formação às comunidades, tais como cursos, encontros, escola teológica e catequética etc. Há muita gente que sequer recebeu os sacramentos: 70% dos batizados se realizam depois que a criança já completou 9 anos, e a grande maioria dos casamentos são legitimação da parte de casais que já tem vida conjugal há 20 anos ou mais. Grupo de adolescentes e jovens a Paróquia praticamente não tem. Há pessoas com muita boa vontade e disposição em colaborar, mas falta a formação adequada.
Os missionários de Londrina foram divididos em duplas e designados à sede paroquial de Paranaíta e boa parte das suas 42 comunidades. O trabalho principal consistiu em visitas às famílias: conhecê-las, ouvi-las, falar do amor e da Palavra de Deus e irradiar a alegria da fé. Em algumas noites os missionários se reuniram com as comunidades para partilhar temas sobre Bíblia, dízimo e partilha, família, comunidade e juventude. Dentre os missionários estava também um médico, Dr. Hélio Batistella Jr., que atendeu a comunidade em alguns dias pré-estabelecidos.


Cada um que partiu de Londrina em missão levou para Paranaíta, primeiramente a paz, como manda Jesus (Mt 10,5), e também muito amor, carinho, entusiasmo e alegria. Em termos materiais levaram 2.500 Bíblias, compradas com a contribuição dos fiéis da nossa Paróquia, que foram distribuídas gratuitamente às famílias visitadas, 2.500 mil livretos catequéticos sobre o manuseio da Bíblia, a vida em família e comunidade, o dízimo e os Sacramentos, e 2.000 cartilhas com orientações sanitárias para quem vive no meio rural.
As despesas com esta viagem foram custeadas com o dízimo da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora. Neste sentido todos os dizimistas e colaboradores também devem sentir-se missionários. Os missionários foram em nome de Jesus e da comunidade paroquial. O apoio, as orações, a colaboração financeira através do dízimo, da campanha da Bíblia e de outras contribuições fazem com que toda a comunidade seja missionária, ainda que nem todos tenham ido a Paranaíta.


Padre Romão nos responde por que sair de Londrina para uma missão tão distante: “ Porque a Igreja é por natureza missionária! As últimas palavras de Jesus antes de subir ao céu foram: “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-lhes a observar tudo o que vos tenho ordenado. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28,19-21). Ser missionário por obediência a Jesus. Estamos também atendendo um apelo da CNBB, para que as Igrejas do Sul do Brasil sejam missionárias na região da Amazônia. Paranaíta pertence à “Amazônia Legal”. Também o Papa Francisco nos lembra de que: “Todos somos convidados a aceitar o chamado do Senhor: sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho” (Evangelii Gaudium, nº 20)”.

A Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, pela quinta vez desde 2010, viveu um tempo de especial alegria missionária. Dia 09 de julho de 2015, 44 missionários seguiram para mais uma missão evangelizadora, desta vez no Município de São Geraldo do Araguaia, no sudoeste do Estado do Pará, distante aproximadamente 2.200 km de Londrina e 680 da capital Belém.


A povoação que originou São Geraldo efetivamente se iniciou em 1953, com o garimpo de Cristal Rocha. Com o fracasso do garimpo, a população que permaneceu no local se dedicou ao plantio de cultura de subsistência, e à colheita e comercialização de castanhas do Pará. No final da década de 60, surgiram nesta região conflitos pela posse da terra, reflexo da política desenvolvimentista do governo militar. Um fato ocorrido entre 1968 e 1975 acirrou os conflitos já existentes, provocando uma violenta repressão do governo federal, com graves consequências para os moradores de São Geraldo do Araguaia, cujos moradores mais antigos lembram com tristeza. O episódio, conhecido como a “Guerrilha do Araguaia”, teve grande repercussão histórica e política para o país. Em maio de 1988 São Geraldo se tornou município. Atualmente sua população é estimada pelo IBGE em 25 mil habitantes, boa parte composta por maranhenses.


A Paróquia que acolheu os missionários foi São Geraldo Magela, carinhosamente denominada “Cristo Libertador”, pois a inauguração da sua Matriz aconteceu simultaneamente à libertação dos Padres François Gouriou (Chico), Aristides Camio e 13 posseiros, quando a região passava por grandes conflitos e combates entre a Guerrilha do Araguaia e a Ditadura Militar, por motivos políticos e pela posse da terra. A Paróquia é formada por 31 comunidades nas vilas e fazendas, e 06 capelas nos bairros da sede municipal, pastoreadas pelos padres Cristiano Vieira Marcelo e José D. S. Pitchai. As lideranças, em sua maioria, carecem de formação e apoio. A cidade é pobre e deixa a desejar na infraestrutura básica para qualidade de vida da população. Possui uma juventude animada, alegre, mas há pouca opção de emprego e de ensino superior. O vilarejo à margem do Rio Araguaia, próximo das balsas, é marcado pela exploração sexual.
No primeiro semestre de 2015, os missionários participaram de reuniões e de encontros formativos para bem se prepararem para a missão. Em São Geraldo, nas comunidades da cidade e do interior, trabalharam em duplas. Sua principal atividade foi de visita às famílias: conhecê-las, ouvi-las, falar do amor e da Palavra de Deus e irradiar a alegria da fé. Cada família visitada recebeu de presente uma Bíblia Sagrada. Houve também encontros formativos e de espiritualidade com crianças, jovens, adultos e casais.


Para o Pe Romão Martins, “Mais do que levar, os missionários trazem uma rica bagagem em termos de experiência de vida humana, cristã e missionária. Não há muito o que levar além da nossa amizade, alegria e solidariedade. Jesus já está lá em São Geraldo, e é encontrado de forma privilegiada no encontro com cada pessoa, nas comunidades, na convivência e nos diversos momentos de celebração e partilha”. Esta missão foi custeada pelo dízimo da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora. “Quem sustenta a Igreja e ora pelas missões também é missionário”, complementa o padre, que remete a um tripé missionário expresso por Dom Orlando Brandes, arcebispo de Londrina: “Missão se faz com os pés dos que vão, com os joelhos que oram e com as mãos dos que contribuem”. A missão faz com que toda a Igreja evangelize e seja evangelizada.

Em parceria com a Paróquia São Vicente de Paulo realizamos uma missão no ano de 2018 para as ilhas de Abaetetuba no Pará.

Conheça um pouco mais da missão assistindo ao vídeo.