

A quaresma é um tempo muito importante para os cristãos, pois nos preparamos com jejum, penitencia e oração. Este é o momento em que somos chamados à conversão, ou seja, a refletir sobre nossas vidas e sobre as mudanças que se fazem necessárias para celebrarmos a Páscoa do Senhor dignamente.
Com o jejum apresentamos a Cristo nossa humanidade e temos a oportunidade de conhecer e pedir a ajuda do Senhor para dominar a fraqueza de nossa carne. Muitas são as penitências realizadas por nós, cristãos, sendo que a importância desta atitude é nos fazer pessoas melhores, capazes de reconhecer a presença viva de Jesus Cristo em tudo e em todos. A oração nos faz fortes para enfrentar as tribulações e tentações que não cansam de aparecer. No evangelho da tentação de Jesus, no deserto (Lucas 4, 1-2), depois da resistência do Senhor, o demônio se afasta, mas promete voltar. Isso nos mostra a necessidade de conhecermos a Palavra, meditarmos e contemplarmos o sofrimento de Cristo e a força que Ele teve para enfrentar as tentações de satanás e tudo isso pela oração.
Sigamos o exemplo de Jesus. Façamos desta quaresma um deserto e deixemo-nos conduzir pelo Espírito. No deserto nós nos desfazemos de tudo o que não é essencial. Só carregamos o que for absolutamente útil. O deserto nos purifica do supérfluo. Por outro lado o deserto tem seus desafios e dificuldades. Nós queremos uma vida fácil. Aparecem a fome e as tentações, e somos tentados a deixar os caminhos de Deus. Entretanto, persistir vale a pena: é o que alivia, purifica, fortalece e renova.
Festas sociais como, aniversários, casamentos e formaturas exigem tempo, esforço e organização. Sendo assim, a quaresma é uma grande oportunidade de nos preparar para a páscoa, ou seja, organizar o salão que é o nosso coração para este lindo e precioso evento: a ressurreição. Somos templo vivo do Espírito Santo, por isso, devemos nos esforçar na busca da santidade. Vivemos o Ano da Fé e, esta é uma ocasião propícia para recebermos o amor de Deus e também levá-lo a todos os nossos irmãos e assim, colocar em prática o que professamos em nossa religião.