

Uma multidão de jovens cobriu as areias do Rio de Janeiro. Foi lindo, emocionante e comovente ver tantas pessoas juntas como nunca se viu na história da cidade maravilhosa. E o melhor, jovens saudáveis, sem álcool, sem drogas, sem brigas. Jovens de corpo e jovens de alma, louvando e adorando a Deus; jovens clamando o Espírito Santo para ganharem forças para fazerem mais discípulos entre as nações.
O Papa Francisco deixou a mídia estupenda e nos ensinou que devemos sair em busca do próximo, um dos seus maiores ensinamentos foi o olhar com ternura, o tocar e o deixar-se tocar. Seu sorriso, com certeza, curou a alma de muitas pessoas. O Santo Padre nos fez lembrar e sentir vontade de viver verdadeiramente os ensinamentos de Jesus Cristo, como aquela vez que Ele olhou para a pecadora e mostrou seu amor e sua misericórdia com o Seu olhar.
Sem dúvida, este evento foi e será um marco para o cristianismo, pois muitos jovens, inclusive de outras religiões fizeram-se presentes. Nossos paroquianos também se uniram e foram ao Rio e, com certeza, depois desta experiência, suas vidas nunca mais serão as mesmas. Queremos partilhar com você as experiências dos nossos jovens. Confira!
“Foi emocionante saber que todos aqueles jovens, de diferentes nacionalidades e idiomas, estão buscando o mesmo objetivo: viver uma juventude santa, conforme a vontade de Deus! Ficará marcado em minha vida o momento de peregrinação até a praia de Copacabana, para o encontro da vigília com o nosso querido Papa Francisco, cuja humildade é um exemplo valioso para mim e para toda a nossa Igreja! Durante a JMJ, Deus me desinstalou completamente! Tinha várias expectativas e planejamentos de como seria toda a Jornada para nós, e nada aconteceu como eu esperava: foi ainda melhor! Deus foi além! E me mostrou o quanto Ele age através da simplicidade e o quanto Ele está presente no rosto dos nossos irmãos, duas lições que aprendi e que preciso vivenciar mais” (Fernando Galisteu – Dom Bosco Jr.)
“É impressionante pensar que a Igreja Católica está presente em todos os continentes, na maioria dos países e mais impressionante é ver que nossa religião é capaz de unir muitas pessoas. Eram três milhões e meio de pessoas unidas pelo mesmo motivo. Ver o Santo Padre, sua simplicidade e sua humildade e ouvir todas as suas palavras de evangelização nos enviando como missionários nos fez repensar se no nosso dia a dia somos pregadores da Palavra de Deus. Quando decidi ir para a Jornada imaginava somente que era a visita do Papa ao nosso país, porém percebi que era muito mais do que simplesmente a visita do nosso querido Francisco, era sair da minha zona de conforto, da minha casa, para viver alguns dias como peregrino, sem conforto, sem pais, simplesmente para viver a experiência de se juntar a milhões de pessoas em louvor a Deus”. (Gutavo Furuta – AUJE)
“No começo, fiquei feliz com este presente. Depois vi os detalhes de como iria acontecer, fiquei com muito medo. Na semana do evento, comecei realmente a sentir um espírito que me conduzia para essa jornada e assumi, dentro do meu coração, que superaria todos os obstáculos e que viveria mesmo a JMJ na minha vida. O nosso Papa transbordava a paz naquele lugar. Dentro do meu coração tive a certeza que não só estava ali para acompanhar os adolescentes do AUJE, mas estava ali por ter sido chamada a ter esta experiência com Deus. O que ficou foi que a nossa Jornada Mundial da Juventude não acabou, apenas começou!” (Valéria Buranello – Mãe e acompanhante do AUJE)
“Foi um aprendizado indescritível: demorar três horas, pegando transporte público para chegar ao destino, dormir numa comunidade, conviver intensamente com as pessoas de personalidades diferentes e ver a diferença entre as realidades sociais. Sem dúvida, essa Jornada transformou-me, me ensinou, com experiências que nunca esquecerei, e aqueles breves segundo em que Francisco passou por nós, me deu a certeza de que Deus me queria ali, e queria transformar os nossos corações”. (Barbara Vendrame – AUJE)
“Vocês não estão sozinhos, a Igreja está com vocês, o Papa está com vocês” (Papa Francisco). Palavras não descrevem exatamente o que a Jornada Mundial da Juventude significou em minha história. Foram muitos momentos de partilhas, risos, sorrisos, lágrimas, emoções das mais diversas e tantas outras coisas que ajudaram a escrever cada minuto desta experiência vivida na graça e com a graça de Deus. Além de ter vivido na prática como peregrina, servir a Deus como voluntária na Jornada e, através do meu sim, deixei a minha marca na história da JMJ. Era visível aos olhos humanos as maravilhas do Senhor se revelando na vida dos milhões de jovens. E também, era nítida a diferença que a presença destes milhões de jovens presentes na cidade do Rio de Janeiro trazia à população, cantando nos transportes públicos, realizando ações generosas, por mínimas que fossem, em plena luz do dia. Outros ainda rezando em grupos e diversas outras ações que destacavam a juventude de Cristo em meio à população. Como disse a coordenadora dos voluntários nacionais, Patrícia Morais: “Se Cristo pudesse dizer a cada um de nós agora uma palavra, diria: Valeu a pena deixar tudo nestes 15 dias, casa, família, emprego, faculdade, férias, chuveiro de água quente e uma cama macia por amor a Mim, pois, aquele que perde a sua vida por Mim, a encontrará.” E este é o sentimento que trago dentro de mim. Impossível viver uma Jornada Mundial da Juventude e as coisas voltarem a ser como eram antes”. (Lívia Bonfim Catanho – Dom Bosco Jr e voluntária JMJ)
“Foram dias muito cansativos, passamos frio, estresse, desconforto e até dificuldade para comer, mas nada disso nos impediu de viver plenamente momentos de oração e de fé. Vivi intensamente cada instante. Minhas expectativas eram superadas o tempo todo, pois nunca imaginei que tantos jovens, de vários lugares do mundo, acreditavam na mesma Palavra e no mesmo Evangelho que eu, e que estariam dispostos a viver tudo o que vivemos lá e com tanta alegria. A noite em que dormimos no calçadão de Copacabana, durante a vigília com o Papa Francisco, marcou-me muito, pois foi um grande exercício de humildade e de solidariedade, que nunca pensei viver. A JMJ foi uma grande lição para mim e um chamado para continuar a missão evangelizadora que me foi dada”. (Carolina Vasconcellos – AUJE)